Se você já se perguntou como seria o fim do mundo, aqui temos a resposta: FANTÁSTICO!!!
Simples assim. O último pedaço de terra antes de chegar a Antártica é o Cabo de Hornos, o que é considerado o fim do mundo.
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Em si pode parecer que não é nada de mais, um morro no final do Oceano Pacifico, mas ter a oportunidade de falar que você conquistou esta façanha, com certeza elevará seus bônus como viajante aventureiro.
É que chegar até o Cabo de Hornos não é tarefa fácil. Se pegar um cruzeiro são pelo menos 38 horas de navegação por águas tormentosas, que deixam até o mais experiente dos navegantes com algum problema no estômago e sentindo que o mundo efetivamente pode acabar a qualquer momento.
Nem sempre é assim tão complicado e vários cruzeiros e barcos mercantes fazem o roteiro, mas o clima nesta região é sempre imprevisível, mudando a cada hora.
A gente teve a oportunidade de fazer a travessia de avião, que é bem mais rápido que a de barco.
Nossa viagem começou na cidade de Punta Arenas onde pegamos um pequeno avião Tween Otter com rumo até a cidade de Puerto Williams.
Nesta oportunidade o piloto informou que pelas condições climática era conveniente fazer a parada em Puerto Williams o que não é ruim, pois assim conseguimos visitar esta austral cidade e conhecer outros atrativos da Patagônia Chilena.
Em Puerto Williams ficamos hospedado no Lodge Lakutaia,
Muito frequentado por pescadores do mundo inteiro, que pegam desde aí um helicóptero que os leva a zonas exclusivas de pesca em locais quase inexplorados.
Para quem deseja misturar estas experiências, recomendamos ficar pelo menos uns 5 dias curtindo a pesca e as paisagens lindas do fim do mundo.
Cada vez mais pescadores brasileiros estão entrando no esquema da pesca com mosca ou Fly Fishing como é conhecido internacionalmente. O programa brasileiro Fish TV tem feito uma bela reportagem de como é a pesca nestas zonas remotas do planeta, confiram.
Aproveitamos o dia para visitar a cidade e também o bosque Omora, que é conhecido mundialmente por ter uma flora que só pode ser apreciada com lupa.
Já no final da tarde visitamos o Museu Martín Gusinde, onde é possível compreender de melhor forma a vida dos antigos habitantes destas frias e inexploradas terras.
No dia seguinte pegamos novamente o avião para completar nosso objetivo e sobrevoar o distante Cabo de Hornos.
A viagem é simplesmente maravilhosa, no meio de cordilheira nevadas, bosques, geleiras, e formas que se misturam entre as águas gélidas e as terras desoladas.
Finalmente chegamos, mas como já falamos aqui o clima muda de um minuto para outro. O piloto conseguiu mostrar todo o Cabo de Hornos, mas quando estava pronto para dar uma segunda passada o clima fechou e tivemos que voltar.
Mesmo assim, deu para aproveitar muito e sentir que tínhamos visitado o fim do mundo, mais uma aventura inesquecível nesta travessia pela Patagônia do Chile.
O LikeChile viajou pelo convite de Sernatur Magallanes e Turismo Chile.
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